Em concordância com a INES, Instituto Nacional de Educação de Surdos, e as ideias de Eduard Huet, a Libras foi criada como junção da Língua Francesa de Sinais e dos gestos usados pelos surdos brasileiro originando o idioma. Mas em 1980 a língua através de sinais foi proibida após um congresso em Milão, que dizia que os surdos entendiam melhor através da leitura labial.
Como houve persistência no uso da língua de sinais em 1993 deu início a uma batalha que buscava regulamentar o idioma no Brasil. Somente em 2002, quase dez anos depois, a Libras foi reconhecida como uma língua oficial do país.
Os anos seguintes foram de mais conquistas; em 2004 foi criada a lei que determina o uso de recursos visuais e legendas nas propagandas oficiais do Governo, em 2008 foi nomeado o Dia Nacional do Surdo em 26 de setembro, em 2010 houve a a regulamentação da profissão de tradutor e intérprete de libras, em 2015 veio a inclusão da Lei Brasileira de Inclusão ou também muito conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência que visa a acessibilidade a educação, saúde, lazer, trabalho, cultura e etc. Em 2016 foi criada a resolução da Anatel com regras para o atendimento de pessoas com deficiência por conta das empresas de telecomunicações.
Acompanhando os avanços, é possível entender que ainda falta muito a ser conquistado pois ainda existe um número pequeno em relação ao tanto que poderia haver de falantes de Libras. Nas escolas, por exemplo, entram em vigor as leis de 2010 e 2015 que garantem o direito de um aluno usuário de Libras mas para isso é necessário um intérprete já que o professor em sala, na maioria das vezes, não sabe Libres. É muito importante que Libras se torne uma disciplina que acompanhe os alunos de licenciatura do início ao fim da graduação. Isso não exclui o intérprete da sala de aula mas melhora a comunicação e a utilização de Libras por mais profissionais em sala de aula.
Fonte da imagem: https://www.slideshare.net/ValeriaNunes1/1-cumprimentos/7
REFERÊNCIAS
BOGAS, João Vitor. A história da Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Disponível em < http://blog.handtalk.me/historia-lingua-de-sinais/ >. Acesso em 09 de março de 2020.