quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Resumo BIOLUMINESCÊNCIA DE FUNGOS: DISTRIBUIÇÃO, FUNÇÃO E MECANISMO DE EMISSÃO DE LUZ


  Bioluminescência é a produção e a emissão de luz por organismos vivos, como
resultado de uma reação química na qual a energia química é convertida em energia
luminosa… Podem e são encontradas em sua maioria, em organismos como vagalumes.
  Eles possuem órgãos fóticos que produzem luz através de uma reação química
que consiste em luciferase, uma enzima que catalisa a oxidação de uma molécula
colorida luciferina junto com ao magnesio - ATP e oxigênio molecular. Quando essa
reação ocorre luz é produzida.
  Os fungos bioluminescentes são facilmente encontrados em florestas tropicais que
muitas vezes crescerão em árvores em decomposição ou podem também serem
localizados em bosques com regiões temperadas, também é ressaltado no artigo que
essas espécies de fungos emitem luz apenas do micélio que seria o conjunto de hifas
amaranhadas de um fungo. Algumas espécies desempenham atividades enzimáticas de
funções antioxidantes como a Gerronema Viridilucens e Mycena Lucentipes.
  Uma das funções da luz seria a de alertar os predadores de suas defesas e isso
afastaria os animais que comem fungos, uma ação chamada função aposemática. Ou
podendo também atrair predadores de animais fungívoros,que seria uma grande
vantagem para os fungos bioluminescentes.



Fonte do artigo e da imagem respectivamente:
 http://www.scielo.br/pdf/qn/v36n2/v36n2a18.pdf  
http://faqbio.blogspot.com.br/2013/09/fungos-bioluminescentes.html 


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Da Alquimia a Química




Que tal uma história explicada resumidamente sobre o início da alquimia e da química?

Na década de 20. Alyne questiona a atendente e amiga Clarisse sobre a possibilidade da descoberta da Pedra Filosofal...














Conversa vai, conversa vem...














Fim!





  Desse ponto em diante, a Química já era considerada uma ciência bem fundamentada e estabelecida. Logo retornou a ideia de que tudo seria composto por átomos, havendo uma evolução do modelo atômico e um conhecimento ainda maior da natureza da matéria.
Além disso, vários elementos foram sendo descobertos, além de suas propriedades químicas e físicas, mostrando que ao contrário do que acreditavam os alquimistas, os “quatro elementos” não eram os constituintes do mundo. Outro ponto marcante para o desenvolvimento da Química foi dado por Dmitri Ivanovich Mendeleiev (1834-1907), quando ele descobriu a Tabela Periódica.
Um aspecto interessante das descobertas químicas que relacionam essa ciência com a alquimia foi a descoberta da radioatividade. Durante muitos séculos os alquimistas trabalharam arduamente para transformar chumbo em ouro, e hoje sabemos que o urânio, um elemento radioativo, emite radiações naturalmente e se transforma em chumbo. Isso mostra que um elemento pode se transformar em outro, apenas não do jeito que os alquimistas queriam.
O desenvolvimento da Química como ciência continua só aumentando ao longo dos anos. Se considerarmos que o marco para o surgimento da Química como ciência experimental se deu com os trabalhos de Lavoisier, vemos que a Química tem pouco mais de 200 anos, é uma Ciência relativamente nova. 

Fonte: http://manualdaquimica.uol.com.br/curiosidades-quimica/da-alquimia-quimica.htm

quarta-feira, 15 de março de 2017

Os principais métodos de estudo da Biologia Celular

MÉTODOS ÓPTICOS

O estudo das células in vivo, também chamado exame vital, pode ser feito observando a célula diretamente, sem coloração, ou empregando um corante. O exame vital é empregado para o estudo de células livres num meio líquido, de células isoladas de fragmentos de tecidos, de células de membranas ou de partes transparentes de animais (por exemplo, larvas de peixes e anfíbios). Para a coloração destas células usam-se principalmente verde Jacus, o vermelho neutro e o azul de metileno. Tais corantes, pelo fato de não matarem a célula, são denominados corantes vitais.
O estudo das células mortas consiste na preparação de delgadas fatias de tecidos, dispostas sobre lâminas de vidro e com espessura tal que permita a passagem da luz, de modo que as células possam ser estudadas por transparência.
A preparação de um corte de tecido compreende as fases de fixação, corte e coloração.
A fixação pode ser física (calor, congelamento) ou química (por líquidos fixa dores como o álcool, o formol e o ácido acético). A fixação evita a decomposição do tecido.
O corte dos tecidos vegetais pode ser feito com navalha ou lâmina de barbear; o dos tecidos animais é feito com o aparelho denominado micrótomo, que possui um mecanismo semelhante ao aparelho de cortar frios.
Com um pequeno fragmento de tecido obtém-se dezenas de cortes. Para facilitar essa operação, o tecido é previamente congelado ou incluído (mergulhado) em parafina líquida; espera-se então que esta se solidifique com o resfriamento. Em seguida, o fragmento de parafina contendo o tecido é colocado no aparelho. Os cortes obtidos são postos numa vasilha com água morna para que a parafina se derreta. A seguir, com um pincel, colhem-se as fatias de tecido, que são colocadas numa lâmina de vidro para receberem os corantes.
A coloração consiste na aplicação de substâncias corantes aos tecidos. As mais comuns são: azul de metileno, legou, nitrato de prata, verde Jacus, focinha, tetróxido de ósmio, hematoxilina e encena. Estes dois últimos são os corantes mais utilizados em Histologia (estudo dos tecidos). A hematoxilina cora o núcleo de azul-arroxeado; a encena cora o citoplasma de róseo.
Depois de submetida a esse tratamento, a célula pode ser observada ao microscópio. O mais comum, utilizado em escolas de primeiro e segundo graus, é o microscópio óptico. Nas instituições científicas é muito empregado o microscópio eletrônico. Além destes, há outros tipos, usados para finalidades mais restritas.

MICROSCÓPIO ÓPTICO

Microscópio óptico ou microscópio composto é um aparelho que permite observar objetos transparentes grandemente aumentados (centenas de vezes). Sua unidade de medida é o mícron (is), que corresponde à milésima parte do milímetro (1 mícron = 0,001 mm).
Esse microscópio consta de partes mecânicas e partes ópticas conforme se pode observar na figura indicada. As partes mecânicas são: platina, pé, braço, canhão e revólver. As partes ópticas são: ocular e objetiva (sistemas de lentes em contato com o olho e com o objeto, respectivamente), condensador, diafragma e espelho. Esta última peça pode ser dispensada em microscópios com luz artificial direta.

Fonte: http://www.clickescolar.com.br/metodos-de-estudo-das-celulas.htm

Vídeo: Laboratório de ciências aprendendo as celulas da planta.





A BIOLOGIA DAS CÉLULAS DE FORMA SIMPLES, VISTA POR UMA CRIANÇA.

Vídeo Aula - Citologia: Estrutura básica de uma célula humana (exper...

Muito interessante: Vejam a reportagem da Veja.com sobre a inteligência das plantas.


A inteligência das plantas revelada

Pesquisas recentes mostram que as plantas têm linguagem, memória, cognição e são capazes de fazer escolhas. Ao site de VEJA, pesquisadores desvendam o mecanismo da inteligência vegetal e mostram como as plantas passaram a dividir com os animais o status de criaturas autônomas e sensíveis

Em 1880, o naturalista britânico Charles Darwin foi o primeiro a escrever que as extremidades das raízes vegetais “agem como o cérebro de animais inferiores”. Desde então, cientistas descobriram que as plantas atuam também como se tivessem linguagem, memória, visão, audição, defesas e cognição. Percebem-se como indivíduos e são capazes de fazer escolhas. Em outras palavras, elas têm o que Darwin previa no último parágrafo de seu livro O Poder do Movimento nas Plantas: inteligência.
As evidências para isso vêm de diversos países ao redor do globo, em instituições de pesquisa como a Universidade da Califórnia e a Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o Instituto Max Planck e a Universidade de Bonn, na Alemanha, a Universidade de Lausanne, na Suíça, além de institutos de pesquisa no México, França, Itália e Japão.
Nos últimos meses, diversos estudos, publicados em revistas científicas como NatureScience ou Plos One têm demonstrando o funcionamento dessas até então desconhecidas habilidades vegetais. E provado que as plantas estão longe de ser criaturas passivas, como se acreditava. Um dos estudos mais recentes, divulgado no fim do ano passado na revista Ecology Letters, mostrou como as plantas se comunicam por meio de compostos voláteis. Viajando pelo ar, eles avisam outras árvores sobre a presença de herbívoros potencialmente perigosos – as folhas recebem a mensagem e tornam-se mais resistentes às pragas.
“As plantas são capazes de comportamentos muitíssimo mais sofisticados do que imaginávamos”, afirma o biólogo Rick Karban, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo sobre comunicação vegetal. “Elas passaram por uma seleção em que tiveram de lidar com os mesmos desafios que os animais e desenvolveram soluções que, às vezes, guardam semelhanças com as deles.” É o avanço dos estudos em biologia e fisiologia vegetal, aliado a tecnologias mais potentes para conduzir experimentos e recolher dados, que está fazendo com que os cientistas percebam que árvores e arbustos são criaturas sensíveis, que dividem o mesmo espaço com os animais na escala evolutiva.
História
Neurobiologia vegetal
​O hesitação de cientistas em usar metáforas animais para falar plantas está ligda ao sucesso do livro A vida secreta das plantas, lançado originalmente em 1973, nos Estados Unidos. Nele, os autores Peter Tompkins e Christopher Bird afirmam que as plantas interagem com os homens, reagem a seus pensamentos e ações e têm memória de eventos traumáticos. O best-seller esotérico influenciou gerações – contribuiu para que até hoje pessoas conversem com suas plantas ou abracem árvores.
Para quem vive nos laboratórios, o livro foi uma tragédia. “A maior parte do que está ali não é ciência”, diz Elizabeth Van Volkenburg, bióloga da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Em 2006, ela percebeu como a obra lançava um estigma sobre áreas inteiras de pesquisa. Elizabeth assinoum com cinco colegas, um manifesto propondo uma área de estudos chamada “neurobiologia vegetal”. “Tínhamos o propósito de chamar a atenção para os processos vegetais similares aos estudados por neurocientistas”, diz a pesquisadora.
A resposta foi um artigo violento em que cientistas consideraram a palavra “neurobiologia” um acinte. Mesmo assim, Elizabeth abriu um departamento em seu laboratório para estudar o tema e fundou a Sociedade de Neurobiologia Vegetal, rebatizada de Sociedade de Comportamento e Sinalização Vegetal, pouco tempo depois.
A língua das plantas – Quem está mostrando as evidências mais contundentes de uma cara característica animal – a linguagem – nos vegetais são pequenas artemísias. Há mais de uma década, Karban cuida do cultivo de quase cem delas em um campo aberto na Califórnia. Regularmente, suas folhas ganham pequenos cortes que imitam dentadas de insetos para que emitam os compostos orgânicos voláteis, conhecidos pela sigla VOC. O objetivo é entender o papel desses elementos perfumados na natureza, que parecem enviar mensagens muito precisas de uma planta para outra.
Com seu campo californiano, Karban não só provou que esses compostos existem, como percebeu que eles viajam a até 60 centímetros de distância e são percebidos por outros ramos da planta, por pés vizinhos da mesma espécie e, por vezes, por outras espécies que estão ao lado. “As plantas coordenam suas defesas e as de seus parentes”, afirma Karban, que estuda o tema há mais de trinta anos. “Esse e outros trabalhos indicam que a comunicação entre os vegetais é um fenômeno real que ocorre na natureza.”
Pelas contas do pesquisador, outros 48 estudos de comunicação vegetal confirmam que as plantas detectam esses sinais aéreos. E dominam mais de uma língua: algumas conseguem também enviar mensagens para predadores de herbívoros que, atraídos pelos compostos emitidos, evitam que as folhas sejam comidas. “Plantas reconhecem os herbívoros que as atacam, às vezes até antes que eles cheguem”, diz o pesquisador. “Descobrir essa linguagem das plantas, além de ser muito interessante, pode nos mostrar como manipular a defesa de safras inteiras.”

Sinapses vegetais – Afora as mensagens voláteis, as plantas emitem sinais elétricos – semelhantes a sinapses dos neurônios – para enviar informações entre uma célula e outra. Edward Farmer, o biólogo pioneiro em pesquisas sobre comunicação vegetal da Universidade de Lausanne, na Suíça, descobriu, há alguns meses, uma maneira até então inédita de transmissão de sinais elétricos vegetais, com pulsos que seguem por longas distâncias entre as membranas da planta. É como um rudimento das sinapses animais.
“Esses sinais elétricos que viajam através dos tecidos resultam em diversas respostas, afetando a expressão dos genes ou ativando processos bioquímicos. Mostramos que alguns deles são importantes para comunicar ferimentos sofridos pelo vegetal”, afirma Farmer. É mais ou menos o mesmo princípio que nos faz perceber estímulos e responder a eles, mas em sua versão vegetal.
O bioquímico, no entanto, é cuidadoso ao relacionar plantas a outros seres vivos. Para ele, as capacidades dos vegetais devem ser conhecidas e estudadas por suas características próprias. “Não devemos antropomorfizar as plantas. E é importante notar que as plantas têm um sistema nervoso diferente dos animais”, afirma o pesquisador.
Defesa vegetativa – Plantas, afinal, têm maneiras especiais de enfrentar desafios. Martin Heil, biólogo do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional do México, costuma dizer que o principal valor dos vegetais é sua maneira inusitada de lidar com os problemas. “É preciso evitar a impressão de que os vegetais seriam mais valiosos se fossem mais similares a nós”, diz o pesquisador. “É fascinante ver o quanto as plantas são muito mais ativas do que pensávamos e desenvolveram milhões de estratégias que as ajudam a sobreviver a condições ambientais complexas e incertas.”
Heil começou a estudar há quase vinte anos, na Alemanha, os mecanismos extremamente sofisticados que folhas e ramos desenvolveram para driblar sua falta de mobilidade e escapar de predadores. Nos últimos meses, descobriu como funciona a clássica associação entre plantas e as formigas que as defendem de pragas e animais herbívoros como vacas e cavalos. “Os vegetais manipulam os insetos e os deixam sem outra alternativa para buscar alimento”, diz o pesquisador. Isso acontece por meio de elementos químicos secretados pela planta que “viciam” as formigas e fazem delas uma verdadeira tropa de defesa.
Nos próximos meses, o pesquisador entrará em um time de especialistas em imunologia para descobrir como folhas e ramos respondem a agressões externas. “Nesse contexto, plantas e humanos são realmente semelhantes. Nós usamos exatamente os mesmos mecanismos de percepção de ferimentos e agressões”, diz.

Estudante cria eletrodoméstico que produz
carne a partir de célula animal

Sueco diz que invento pode resolver o problema da fome no mundo
Do R7
Um designer, aluno do Instituto de Tecnologia de Lund (Suécia) criou um aparelho que tem o poder de transformar células animais em carnes e peixes 100% puros. 
DivulgaçãoDivulgação
Inventor diz que a panela de vidro transforma células de peixes e outros animais a partir de mistura de células e nutrientes em carne 100% pura
O invento de Richard Hederstierna gerou discussões por parte de especialistas depois que ele ganhou um prêmio de uma empresa multinacional de eletrodomésticos que faz concursos para eleger novidades no desenvolvimento de novos produtos.
Ele disse ao jornal britânico Daily Mail que sua ideia, batizada de Cocoon, vai mudar a história da alimentação porque é baseada em nutrientes da própria carne.
- A carne será 100% pura e sem a necessidade de abater animais e livre de riscos de contaminação. Vai mudar tudo na vida das pessoas.
O aparelho tem o formato de uma panela de vidro e por aquecimento mistura célula animal, oxigênio e nutrientes contidos na mistura em sachê apresentada pelo inventor.
Hederstierna contou ainda que o aparelho será essencial para enfrentar a escassez de alimentos no mundo nos próximos anos. Ele ganhou um prêmio em dinheiro de US$ 7.374 (R$ 13.265) e um estágio remunerado durante seis meses no centro de design da companhia, que não quis testar o produto.
A criação de eletrodomésticos que transformam alimentos é famosa em programas de ficção científica apresentados nos Estados Unidos e Europa.

Fonte: R7 http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/estudante-cria-eletrodomestico-que-produz-carne-a-partir-de-celula-animal-20090928.html